domingo, 29 de agosto de 2010

Quando você ama, você se machuca. Quando você se machuca, você odeia. Quando você odeia, você tenta esquecer, quando você tenta esquecer você começa a sentir falta. E quando você começar a sentir falta.. Você eventualmente se apaixona novamente.
Ás vezes é preciso dizer não quando se quer dizer sim. E vice-versa.

sábado, 28 de agosto de 2010

Mário Quintana: Canção do Dia

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas... "
Nem tudo que se perde tem valor. Nem tudo que é bonito é amor.

O segredo do amor

Falemos de amor. Deixemos de lado as questões graves e profundas que nos cercam e mergulhemos nesta ânsia infindável de felicidade que domina o homem sobre a Terra.
Em realidade, a vida não é mais que a busca da felicidade. E, trágica ou sublimemente, o homem só se faz feliz pelo amor. A única forma de ser feliz é amar. A tristeza não é outra coisa que a ausência do amor. A depressão é quase sempre detonada pela absoluta impossibilidade de acesso ao amor. O amor é o único veículo que encaminha para a realização.


[...]

O tipo de amor sobre o qual eu gostaria de discorrer hoje é aquele sentimento romântico de um homem sobre uma mulher ou o contrário. Aquele amor que em última análise importa mais do que tudo porque é dele que emana a sobrevivência da espécie humana. Aquele amor que leva à animalidade, mas no caminho é adornado belamente por uma pureza de sentimento, por um querer bem, por uma eleição magnífica, por uma escolha fulgurante, por um encontro, um achado casual ou procurado, mas sempre secretamente esperado dentro da aptidão que os seres vivos devem sempre manter para amar, se quiserem ser felizes.

O que eu queria dizer é que não há nada mais delicioso no amor que mantê-lo sob segredo, sem que o alvo dele conheça o seu crepitar. Em suma, não há nada mais entusiástico no amor do que o desejo. Goethe, um dos maiores pensadores da raça humana, tocou nisso magistralmente: “Vou ébrio do desejo ao prazer. E no prazer, ah que saudade do desejo!”.

O namoro, o flerte, a amizade dissimulada e o amor cercando essas escaramuças, mantido em segredo. O instante mais ardentemente saboroso do amor é quando se está perto da pessoa amada, quando se a vê ou com ela a gente se encontra todos os dias, ela está bem próxima de nós, conversa conosco, convive conosco, mas desconhece que a amamos. Talvez o tempero mais picante dessa relação de cuidados e estudos mútuos seja que ela desconfie de que nós a amamos. Que um e outro suspeitem que se amam. Este é o momento eterno e infinito do amor.

Eu sempre achei que o amor começa a terminar quando ele é declarado. A sentença de morte do amor é “eu te amo”. Esta revelação é sinistra, ela carrega em seu conteúdo a destruição do amor.

Se se pudesse – e não se pode – levar o amor em segredo ou em suspeita por todo o tempo, jamais se perderia o amor, jamais o fastio ou as outras todas nuanças que tornam o amor finito se deflagrariam. Tanto que o que leva o desejo a tornar-se exercício do amor é o medo da perda. Quando na verdade a perda é originada somente pelo amor concreto e exercitado.

Em toda a minha vida, os únicos grandes registros de saudade, dignos de serem recordados como momentos da mais plena felicidade, foram aqueles em que eu sabia que amava e o objeto do meu amor desconhecia essa circunstância. Ou, então, quando eu desconfiava profundamente de que estava sendo amado, sem que no entanto jamais eu pudesse me debruçar nessa certeza.

Como era estupendo saber que se amava, sem deixar que ninguém soubesse, nem a amada, do que se sentia. Fingindo. E é incomparavelmente grande o deleite de imaginar-se que aquela a quem se ama finge apenas que não nos ama.

Só enquanto isso, é grande e infindável o amor. Quando ele se decifra, morre


21 de agosto de 2010 | Paulo Santana

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amar não é Sofrer

Amor e dor rimam em samba-canção, mas aqui fora, na vida que se vive, não precisa ser assim


A frase que dá título a esta crônica é óbvia, mas milhares de pessoas não a levam a sério e vivem relações absolutamente torturantes sem conseguir rompê-las. Homens e mulheres preferem abrir mão da própria liberdade para continuar sendo amadas: deixam de ser quem são, deixam de externar suas opiniões, deixam de agir como sua natureza manda, deixam de ser elas mesmas para não perderem seu amor, perpetuando assim uma relação esgotante e dolorosa. Acreditam que amar é ser vítima, que o flagelo emocional faz parte do romance.

[...]

O amor caótico inspira livros, filmes, letras de música, e quase sempre possui alta carga de erotismo, o que provoca a fantasia de milhares de casais que se arrastam em seu feijão com arroz conjugal. A princípio, viver um amor explosivo parece uma sorte, e não um castigo, só que depois do princípio vem o durante, e esse durante é que enlaça, prende e machuca. Encerrada a euforia inicial, instala-se a rotina exasperante de uma relação doentia, que passa longe da satisfação. Claro que é preciso o esforço de ambos em busca de um ajuste, mas se depois de todas as tentativas ficar claro que a única forma de continuarem juntos é um dos dois se anular e deixar-se consumir, aí é hora de saltar desse trem em movimento. Não é fácil. Aliás, não é nem difícil, é aterrorizante, pois, não esqueçamos, está-se falando de relações onde ainda existe amor.

Nada disso é poético, apenas realista. Amor e dor rimam em samba-canção, mas aqui fora, na vida que se vive, não precisa ser assim. Amar tem que ser uma prática alegre, construtiva, produtiva. Sem neuras, sem engessamento. Concessões fazem parte dos relacionamentos, mas sacrifícios, quem disse? Há quem tenha sua energia vital sugada por um vampiro que se delicia com a resignação da sua presa. Isso é justo? Melhor deixar as ilusões de lado e seguir caminhando. Outro amor pode estar mais adiante, na próxima porta.


Martha Medeiros

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda".
Cecília Meireles

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Para ter labios atraentes diga palavras doces; para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas; para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos; para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia; para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho; pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas;lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo; a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.

domingo, 15 de agosto de 2010

Avance, faça isso justamente porque se tornou difícil avançar. Essa dificuldade sinaliza ser oportuno você avançar, porque quanto maiores forem os obstáculos, isso indicará a proximidade da vitoriosa conquista.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Melhor Amiga Quem não tem ♥


Juntas somos o sorriso o conforto e o todo. somos o abraço, o ombro e a mão sempre estendida. somos ridiculamente opostas e extremamente parecidas. falamos, rimos e gargalhamos. comentamos e choramos, bebemos, dormimos e acordamos. nossa amizade completa a falta, consola o amor perdido, substitui a dor .. com o mais puro e infinito amor !


-